Os armazéns do município de Trancoso terão sido invadi-dos por uma praga de pulgas, uma situação que foi denun-ciada pelos funcionários ao STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administra-ção Local e Regional. Segundo o presidente da concelhia local do PSD, João Carvalhos, só depois desta denúncia e posterior comuni- cação à delgada de Saúde «foi feita uma intervenção», acres-centando que o problema já se arrastava «há mais de quinze dias». Uma acusação rejeitada pelo município que a O INTE- RIOR esclareceu que «alguns trabalhadores queixaram-se de, esporadicamente, terem visto uma pulga» tendo a au-tarquia falado com o veteriná-rio municipal, disse o vice-pre-sidente da Câmara. Entretanto, no passado sábado e na terça- feira esteve no local «uma equipa espacializada, que fez uma desinfestação com um produto não nocivo nos três armazéns», adiantou Eduardo Pinto. O autarca garante ainda que «nunca esteve em causa a saúde pública», pelo que «não há razões para alarme», acrescentando que «não há evidências no local onde possa estar o foco e não sabemos se é uma praga». Segundo Eduardo Pinto, o «foco» deverá estar no exterior dos armazéns, onde houve «algumas pessoas que se queixaram», tendo sido feita também no exterior «uma ação preventiva para controlar essa eventual praga». O eleito socialista assegu- rou igualmente que «todas as medidas foram tomas com o médico veterinário e houve já duas intervenções do médico do trabalho». Versão diferente é testemunda por João Carvalho, que diz saber que «alguns fun -cionários e também familiares foram vítimas e tiveram de se deslocar ao centro de saúde». O social-democrata lamenta que neste caso «não tenha sido acutelada a saúde pública».
Fonte: Edição de 20-09-2018 do jornal o interior.
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