É já na próxima quinta feira, dia 29 de março, que se realiza, no
Convento de São Francisco - Teatro Municipal , pelas 21h00, o Concerto
de Páscoa da Academia de Música de Trancoso.
https://www.facebook.com/cmtrancoso.pt/photos/a.334643900049226.1073741828.334474030066213/889694721210805/?type=3&ifg=1
Este blog NdT "Notícias de Trancoso" visa ser um sitio onde queremos reunir todas as notícias sobre o concelho de Trancoso (Portugal) e onde todos poderão saber mais sobre o que se passou ou vai passar no concelho e para isso contamos com todos os que nos queiram fazer chegar as notícias, os eventos, os cartazes, as fotos, etc... sobre o concelho de Trancoso (Portugal). Envie para noticiasdetrancoso@gmail.com, obrigado. 30-05-2017 NdT = Notícias de Trancoso
terça-feira, 27 de março de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2018
de 2/4 a 2/10/2018, Liga de Ténis do Concelho de Trancoso
Inscrições abertas em permanência até ao último dia desta Liga em https://goo.gl/forms/6Iv5rPXPNmI7HTp43
https://www.facebook.com/events/236302813587332/
https://www.facebook.com/events/236302813587332/
8 de Abril 2018 - Passeio TT Naves XXI em Vila Franca das Naves
Afinem as máquinas, o melhor passeio da beira alta esta de volta.
Dia 8 de Abril estamos mais uma vez a tua espera.
Para mais informações :
Delfim Andrade: 962663830
Zé Augusto : 9633505779
Paulo Ribeiro: 962492151
https://www.facebook.com/209733472378133/photos/a.711923292159146.1073741828.209733472378133/2091649704186491/?type=3
Dia 8 de Abril estamos mais uma vez a tua espera.
Para mais informações :
Delfim Andrade: 962663830
Zé Augusto : 9633505779
Paulo Ribeiro: 962492151
https://www.facebook.com/209733472378133/photos/a.711923292159146.1073741828.209733472378133/2091649704186491/?type=3
quinta-feira, 22 de março de 2018
Descargas poluentes aconteceram em Trancoso
Quercus denuncia descargas na bacia hidrográfica do Douro
A Quercus denunciou, esta
quarta-feira, que a Ribeira do Vale Azedo, afluente do rio Távora, na
bacia hidrográfica do Douro, foi alvo de uma descarga poluente. Em
comunicado, a Quercus revela que "desta vez as descargas poluentes
aconteceram no lugar de Sintrão, freguesia e concelho de Trancoso,
distrito da Guarda".
"Existe a jusante do local desta descarga várias captações de água para consumo humano", alerta a associação, que ressalva que a poluição da água em Trancoso aconteceu enquanto decorre o “Fórum Mundial da Água” em Brasília.
No mesmo comunicado, a Quercus apela à Agência Portuguesa do Ambiente "que seja célere e rigorosa na investigação de mais este caso de poluição de modo a que os responsáveis não fiquem impunes e sejam levados à justiça".
Até porque, segundo a mesma nota, apenas cerca de metade das massas de água em Portugal estão classificadas como em “Bom estado” de acordo com as exigências comunitárias. Já 46% das água têm qualidade inferior ao exigido e cerca de 32% são afetadas por poluição de origem agroindustrial e/ou agropecuária.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ribeira/quercus-denuncia-descargas-na-bacia-hidrografica-do-dour
"Existe a jusante do local desta descarga várias captações de água para consumo humano", alerta a associação, que ressalva que a poluição da água em Trancoso aconteceu enquanto decorre o “Fórum Mundial da Água” em Brasília.
No mesmo comunicado, a Quercus apela à Agência Portuguesa do Ambiente "que seja célere e rigorosa na investigação de mais este caso de poluição de modo a que os responsáveis não fiquem impunes e sejam levados à justiça".
Até porque, segundo a mesma nota, apenas cerca de metade das massas de água em Portugal estão classificadas como em “Bom estado” de acordo com as exigências comunitárias. Já 46% das água têm qualidade inferior ao exigido e cerca de 32% são afetadas por poluição de origem agroindustrial e/ou agropecuária.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/ribeira/quercus-denuncia-descargas-na-bacia-hidrografica-do-dour
24/3 Caminhada até à Serra do Pisco
No próximo sábado, dia 24, vamos todos fazer uma Caminhada até à Serra do Pisco e ajudar a Reflorestar a Serra.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=225111878045465&set=a.100734897149831.1073741828.100016399621729&type=3&permPage=1
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=225111878045465&set=a.100734897149831.1073741828.100016399621729&type=3&permPage=1
Trancoso pede ajuda ao Governo para minimizar prejuízos em castanheiros
A Câmara de Trancoso pediu ajuda ao ministro da Agricultura para os
agricultores do concelho que tiveram prejuízos nos castanheiros devido
ao gelo, disse à agência Lusa o seu presidente.
Segundo Amílcar Salvador (PS), no dia 28 de Fevereiro a formação de gelo "causou graves prejuízos" nos castanheiros de "cinco ou seis freguesias" do concelho de Trancoso, no distrito da Guarda. No ofício enviado ao ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, a Câmara Municipal de Trancoso solicita, "a exemplo do que tem acontecido em outras regiões do país, onde também têm acontecido fenómenos graves, que seja feito um levantamento [dos prejuízos] por parte dos serviços do Ministério da Agricultura". A autarquia está a "tentar fazer" esse levantamento, mas o seu presidente considera que "seria a esses serviços que competia" fazê-lo, para que depois o Ministério da Agricultura "ajudasse os produtores" a superar as perdas que vão ter na produção.
Os danos, verificados nos castanheiros de maior porte, "põem em causa a produção de castanha nos próximos seis a dez anos", vaticina o presidente da autarquia de Trancoso. "Apontámos nesse ofício que dos cerca de 900 produtores [do concelho de Trancoso], cerca de 300 foram afectados. É um número significativo, mais de um terço dos produtores foram afectados, sobretudo nas freguesias de Castanheira, Guilheiro, União de Freguesias de Torre e Terrenho, Rio de Mel, Trancoso e Tamanhos", relatou nesta quarta-feira o autarca à Lusa.
O peso do gelo acumulado nos castanheiros originou a queda de "pernadas de grande porte", admitindo Amílcar Salvador que os exemplares que foram atingidos pela intempérie "não voltam a dar castanhas nos próximos dez ou mais anos". A título de exemplo contou que um castanheiro "que chegava a produzir 600 quilos de castanhas por ano" ficou "muito afectado" pelos efeitos do mau tempo e, provavelmente, "nunca mais voltará a dar nem metade" da produção habitual.
O concelho de Trancoso integra a região demarcada de produção de castanha com a denominação de origem protegida (DOP) Soutos da Lapa e "é responsável por 5% da produção nacional" de castanha, segundo a autarquia.
https://www.publico.pt/2018/03/21/local/noticia/camara-municipal-pede-ajuda-ao-governo-para-minimizar-prejuizos-em-castanheiros-1807458?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%2
Segundo Amílcar Salvador (PS), no dia 28 de Fevereiro a formação de gelo "causou graves prejuízos" nos castanheiros de "cinco ou seis freguesias" do concelho de Trancoso, no distrito da Guarda. No ofício enviado ao ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, a Câmara Municipal de Trancoso solicita, "a exemplo do que tem acontecido em outras regiões do país, onde também têm acontecido fenómenos graves, que seja feito um levantamento [dos prejuízos] por parte dos serviços do Ministério da Agricultura". A autarquia está a "tentar fazer" esse levantamento, mas o seu presidente considera que "seria a esses serviços que competia" fazê-lo, para que depois o Ministério da Agricultura "ajudasse os produtores" a superar as perdas que vão ter na produção.
Os danos, verificados nos castanheiros de maior porte, "põem em causa a produção de castanha nos próximos seis a dez anos", vaticina o presidente da autarquia de Trancoso. "Apontámos nesse ofício que dos cerca de 900 produtores [do concelho de Trancoso], cerca de 300 foram afectados. É um número significativo, mais de um terço dos produtores foram afectados, sobretudo nas freguesias de Castanheira, Guilheiro, União de Freguesias de Torre e Terrenho, Rio de Mel, Trancoso e Tamanhos", relatou nesta quarta-feira o autarca à Lusa.
O peso do gelo acumulado nos castanheiros originou a queda de "pernadas de grande porte", admitindo Amílcar Salvador que os exemplares que foram atingidos pela intempérie "não voltam a dar castanhas nos próximos dez ou mais anos". A título de exemplo contou que um castanheiro "que chegava a produzir 600 quilos de castanhas por ano" ficou "muito afectado" pelos efeitos do mau tempo e, provavelmente, "nunca mais voltará a dar nem metade" da produção habitual.
O concelho de Trancoso integra a região demarcada de produção de castanha com a denominação de origem protegida (DOP) Soutos da Lapa e "é responsável por 5% da produção nacional" de castanha, segundo a autarquia.
https://www.publico.pt/2018/03/21/local/noticia/camara-municipal-pede-ajuda-ao-governo-para-minimizar-prejuizos-em-castanheiros-1807458?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%2
terça-feira, 20 de março de 2018
Boletim de Natureza e Património "Folhas do Parque"
Já está disponível a versão impressa do Boletim de Natureza e Património "Folhas do Parque"| número 1 (nova série), ano II, fevereiro de 2018
Para adquirir o seu contacte:
271 811 399
apnct@sapo.pt
https://www.facebook.com/APNCTrancoso/photos/a.866019816808358.1073741834.865647133512293/1608088665934799/?type=3
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271 811 399
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https://www.facebook.com/APNCTrancoso/photos/a.866019816808358.1073741834.865647133512293/1608088665934799/?type=3
segunda-feira, 19 de março de 2018
Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso
Aviso 3421/2018
Elaboração do Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso
Torna-se público que a Câmara Municipal de Trancoso, em sua reunião ordinária de 14 de dezembro de 2017, nos termos do disposto no artigo 76.º do Decreto-Lei 80/2015, de 14 de maio, deliberou proceder à elaboração do Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso, tendo aprovado os termos de referência que fundamentam a sua oportunidade, fixando um prazo de 18 meses para a sua conclusão e isentar o plano de avaliação ambiental estratégica.
Na sequência desta deliberação, a Câmara Municipal fixa um período de 20 dias a contar da publicação do respetivo Aviso no Diário da República, durante o qual todos os interessados podem apresentar sugestões e informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas.
18 de janeiro de 2018. - O Presidente da Câmara, Amílcar José Nunes Salvador.
Ata
Fernando Tavares Delgado, Diretor de Departamento de Administração Geral da Câmara Municipal do Concelho de Trancoso:
Certifica que, do Livro de Atas em uso nesta Câmara, consta, além de outras, uma deliberação aprovada em minuta, tomada em reunião do dia 14 de dezembro de 2017 e que é do seguinte teor:
Análise, discussão e votação relativas a uma proposta de deliberação, contendo os elementos necessários à elaboração do Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso: De seguida, o senhor Presidente da Câmara apresentou a proposta referida em epígrafe que se transcreve na íntegra:
«Considerando que:
- Foi deliberado, em reunião de Câmara de 08/03/2017, a elaboração de um Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso;
- A elaboração do Plano de Pormenor se traduz numa oportunidade de estabelecer um conjunto de orientações estratégicas de atuação e de regras de uso e ocupação do solo e edifícios necessários à preservação e valorização do património cultural.
Proponho que a Câmara Municipal de Trancoso delibere:
1 - Dar início à elaboração do um Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso, fixando um prazo de 18 meses para a conclusão desse procedimento, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 76.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
2 - Fixar um período de 20 dias para formulação de sugestões por qualquer interessado ou para apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 76.º e ponto 2 do artigo 88.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
3 - Isentar o Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso de avaliação ambiental, uma vez que não é susceptível de ter efeitos significativos no ambiente, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 78.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
4 - Divulgar a presente deliberação, através da comunicação social, da plataforma colaborativa da gestão territorial, do Diário da República, 2.ª série, e no sítio da Internet da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 76.º e ponto 3 do artigo 6.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
5 - Dar conhecimento da presente deliberação à CCDR Centro e solicitar o acompanhamento do plano, ao abrigo do disposto no ponto 2 do artigo 86.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT).»
A Câmara Municipal deliberou aprovar a proposta apresentada, nos seus exatos termos, devendo o senhor engenheiro Victor Jorge Almeida Ribeiro da Silva coordenar todo este processo.
Por ser verdade, se passa a presente certidão, que assino e autentico com o selo branco em uso nesta Câmara.
Trancoso, Secretaria da Câmara Municipal, 18 de janeiro de 2018. - O Diretor de Departamento de Administração Geral, Fernando Tavares Delgado.
611149961
Elaboração do Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso
Torna-se público que a Câmara Municipal de Trancoso, em sua reunião ordinária de 14 de dezembro de 2017, nos termos do disposto no artigo 76.º do Decreto-Lei 80/2015, de 14 de maio, deliberou proceder à elaboração do Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso, tendo aprovado os termos de referência que fundamentam a sua oportunidade, fixando um prazo de 18 meses para a sua conclusão e isentar o plano de avaliação ambiental estratégica.
Na sequência desta deliberação, a Câmara Municipal fixa um período de 20 dias a contar da publicação do respetivo Aviso no Diário da República, durante o qual todos os interessados podem apresentar sugestões e informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas.
18 de janeiro de 2018. - O Presidente da Câmara, Amílcar José Nunes Salvador.
Ata
Fernando Tavares Delgado, Diretor de Departamento de Administração Geral da Câmara Municipal do Concelho de Trancoso:
Certifica que, do Livro de Atas em uso nesta Câmara, consta, além de outras, uma deliberação aprovada em minuta, tomada em reunião do dia 14 de dezembro de 2017 e que é do seguinte teor:
Análise, discussão e votação relativas a uma proposta de deliberação, contendo os elementos necessários à elaboração do Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso: De seguida, o senhor Presidente da Câmara apresentou a proposta referida em epígrafe que se transcreve na íntegra:
«Considerando que:
- Foi deliberado, em reunião de Câmara de 08/03/2017, a elaboração de um Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso;
- A elaboração do Plano de Pormenor se traduz numa oportunidade de estabelecer um conjunto de orientações estratégicas de atuação e de regras de uso e ocupação do solo e edifícios necessários à preservação e valorização do património cultural.
Proponho que a Câmara Municipal de Trancoso delibere:
1 - Dar início à elaboração do um Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso, fixando um prazo de 18 meses para a conclusão desse procedimento, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 76.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
2 - Fixar um período de 20 dias para formulação de sugestões por qualquer interessado ou para apresentação de informações sobre quaisquer questões que possam ser consideradas, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 76.º e ponto 2 do artigo 88.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
3 - Isentar o Plano de Pormenor e Salvaguarda do Campo Militar da Batalha de Trancoso de avaliação ambiental, uma vez que não é susceptível de ter efeitos significativos no ambiente, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 78.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
4 - Divulgar a presente deliberação, através da comunicação social, da plataforma colaborativa da gestão territorial, do Diário da República, 2.ª série, e no sítio da Internet da Câmara Municipal, ao abrigo do disposto no ponto 1 do artigo 76.º e ponto 3 do artigo 6.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT);
5 - Dar conhecimento da presente deliberação à CCDR Centro e solicitar o acompanhamento do plano, ao abrigo do disposto no ponto 2 do artigo 86.º do Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT).»
A Câmara Municipal deliberou aprovar a proposta apresentada, nos seus exatos termos, devendo o senhor engenheiro Victor Jorge Almeida Ribeiro da Silva coordenar todo este processo.
Por ser verdade, se passa a presente certidão, que assino e autentico com o selo branco em uso nesta Câmara.
Trancoso, Secretaria da Câmara Municipal, 18 de janeiro de 2018. - O Diretor de Departamento de Administração Geral, Fernando Tavares Delgado.
611149961
Anexos
sexta-feira, 16 de março de 2018
O PREVPAP em Trancoso
... Entre aposentados, pedidos de mobilidade e funcionários da antiga Empresa Municipal (TEGEC) que não foram a concurso, a Câmara Municipal de Trancoso está desde 2013 com carência de pessoal, pois «tivemos mais de 30 pessoas que saíram» dos quadros da autarquia, adiantou Amílcar Salvador. A “chegada” do Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP) foi para a edilidade uma lufada de ar fresco pois «estávamos com uma necessidade muito grande de termos mais gente, sobretudo devido aos ínumeros equipamentos que a Câmara Municipal tem em funcionamento» aos fins-de-semana e feriados. «Serão colocados a concurso 14 novos postos de trabalho, sendo que três deles já estavam previstos no mapa de pessoal», adiantou o autarca, acrescentando que grande parte são auxiliares de limpeza, «outros para atendimento de equipamentos e alguns técnico superiores que já vinham fazendo algumas prestações de serviços» à Câmara....
Leia toda a noticia no JORNAL O INTERIOR, Edição de 15-03-2018.
Leia toda a noticia no JORNAL O INTERIOR, Edição de 15-03-2018.
Largada de trutas | Barragem da Teja - Terrenho | 18 de março de 2018.
https://www.facebook.com/cmtrancoso.pt/photos/a.334643900049226.1073741828.334474030066213/884286091751668/?type=3&permPage=1
Alunos da Escola Profissional de Trancoso reflorestaram área ardida da Serra do Pisco
Os alunos da Escola Profissional de Trancoso (EPT) organizaram, na passada terça-feira, uma atividade desportiva (BTT, corrida e caminhada) que culminou com uma acção de plantação de quase duas centenas de carvalhos num terreno junto à Serra do Pisco, devastada pelo incêndio de 15 de outubro.
O "BTT Reflorestar" teve o apoio da Associação de Proteção da Natureza do Concelho de Trancoso, que cedeu as árvores e bolotas; da Escola Secundária Gonçalo Anes Bandarra, que emprestou as bicicletas necessárias à realização do evento; e da União de Freguesias de Trancoso e Souto Maior, que disponibilizou o terreno onde foi levada a cabo a ação.
Com esta iniciativa, a EPT pretendeu sensibilizar a comunidade escolar para «a necessidade de cuidar do meio ambiente e dar a conhecer aos seus alunos espaços privilegiados para a prática desportiva de aventura» nas imediações da cidade de Trancoso.
http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=12642
O "BTT Reflorestar" teve o apoio da Associação de Proteção da Natureza do Concelho de Trancoso, que cedeu as árvores e bolotas; da Escola Secundária Gonçalo Anes Bandarra, que emprestou as bicicletas necessárias à realização do evento; e da União de Freguesias de Trancoso e Souto Maior, que disponibilizou o terreno onde foi levada a cabo a ação.
Com esta iniciativa, a EPT pretendeu sensibilizar a comunidade escolar para «a necessidade de cuidar do meio ambiente e dar a conhecer aos seus alunos espaços privilegiados para a prática desportiva de aventura» nas imediações da cidade de Trancoso.
http://www.ointerior.pt/breakingnews/news.asp?Id=12642
terça-feira, 13 de março de 2018
VIDEO: Trancoso comemora Dia da Mulher
Município de Trancoso assinala o Dia Internacional da Mulher com o documentário “Mulher Real” e com uma peça de teatro.
Localvisão TV . Publicado em 10 de mar de 2018
https://youtu.be/ikGSxdE3dKY
domingo, 11 de março de 2018
U. Porto vai promover empregabilidade em mais de 50 municípios
Mais 22 câmaras municipais vão juntar-se ao protocolo de cooperação criado em 2015 pela Universidade do Porto. Os objetivos passam por promover a empregabilidade nos jovens e combater a desertificação do interior. A Universidade do Porto vai assinar um protocolo de cooperação com mais de 20 autarquias de todo o país, que visa apoiar a empregabilidade de estudantes e recém-graduados. A parceria vai ser formalizada esta quinta-feira, às 15h00, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Porto. De acordo com uma nota de imprensa enviada às redações, Alcanena, Armamar, Baião, Castanheira de Pera, Castelo de Vide, Mação, Madalena, Mesão Frio, Mogadouro, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Grândola, Oliveira de Frades, Ponte de Sor, Porto de Mós, Santa Marta de Penaguião, Sardoal, Sousel, Trancoso, Trofa, Valongo e Vila Pouca de Aguiar são os municípios que se vão juntar ao protocolo. O objetivo do acordo passa pela identificação de soluções que possam apoiar o desenvolvimento das regiões. “Acreditamos que esta colaboração pode favorecer a empregabilidade dos nossos estudantes, simultaneamente promovendo a sua fixação nestes municípios e regiões, contribuindo assim para a retenção de talento em Portugal e para a defesa da integridade territorial do país”, descreve Sebastião Feyo de Azevedo, reitor da Universidade do Porto, na nota de imprensa. O Gabinete de Comunicação da Reitoria adianta ao JPN que no evento de assinatura do documento serão divulgadas algumas informações novas relativas a uma reestruturação do protocolo. Além da assinatura formal com cada autarquia, vão ser também apresentadas ações e áreas de intervenção desta parceria. O protocolo de cooperação para promoção de empregabilidade foi criado em 2015 e foi assinado, na altura, por 32 câmaras municipais. Na cerimónia desta quinta-feira vão estar presentes Maria Fernanda Rollo (Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), Sebastião Feyo de Azevedo (reitor da Universidade do Porto), António Fontainhas Fernandes (reitor de Trás-os-Montes e Alto Douro) e Salustiano Mato de la Iglesia (reitor da Universidade de Vigo) e Manuel Fontaine (vice-presidente da Universidade Católica Portuguesa – Centro Regional do Porto).
https://jpn.up.pt/2018/03/07/u-porto-vai-promover-empregabilidade-50-municipios/
https://jpn.up.pt/2018/03/07/u-porto-vai-promover-empregabilidade-50-municipios/
sábado, 10 de março de 2018
LANÇADA PETIÇÃO PELA CONSTRUÇÃO DO IC26 ENTRE LAMEGO E TRANCOSO
Um grupo de residentes e naturais do norte do distrito de Viseu lançou uma petição a reclamar a construção do Itinerário Complementar (IC) 26 entre Lamego e Trancoso, uma via que já era muito reivindicada pelas populações e que atravessa os concelhos de Moimenta da Beira, Sernancelhe e Tarouca.
O primeiro signatário do documento foi Cristiano Coelho, vereador do CDS-PP na Câmara de Moimenta da Beira. O democrata-cristão justifica a sua participação com a necessidade de “dignificar todos aqueles que ainda arriscam e pretendem viver no interior” e defende que o IC26 pode alavancar a economia regional e melhorar as acessibilidades.
“O grande intuito é dar competitividade às muitas empresas implementadas nos nossos concelhos, nomeadamente a fileira da maçã em Moimenta da Beira, promover um verdadeiro ambiente económico e dar um futuro diferente do ponto de vista do crescimento populacional”, sustenta Cristiano Coelho.
O vereador lembra ainda que o IC26 já foi mencionado no Plano Nacional Rodoviário há vários anos. “Estava estabelecido que seria uma das estradas a concretizar e em dezembro de 2011, existiu um pedido do atual IMT [Instituto da Mobilidade e dos Transportes] para a realização de um estudo de impacto ambiental. Sabemos que este estudo foi feito mas ninguém tem conhecimento dos resultados concretos”, reafirma Cristiano Coelho.
Com esta petição pelo IC26, o centrista sublinha que a iniciativa pretende “despertar toda a classe política para a necessidade desta intervenção e ao mesmo tempo, que nos possam dar nota de qual é o ponto da situação”.
O documento que exige a construção da estrada está disponível na Internet e em papel com o objetivo de angariar as quatro mil assinaturas necessárias para que o assunto possa ser debatido na Assembleia da República.
https://www.jornaldocentro.pt/online/regiao/lancada-peticao-pela-construcao-do-ic26-entre-lamego-e-trancoso/
sexta-feira, 9 de março de 2018
Enkrott doou sistema de tratamento de água ao Município de Trancoso
Desde 2013 até ao corrente ano, o Município de Trancoso teve o privilégio de ser parte integrante do projeto Europeu AQUAVALENS.
O objetivo do referido Projeto, visava a proteção da saúde dos cidadãos Europeus no que concerne à segurança microbiológica da água potável, contando para tal com o conhecimento e experiência de 39 parceiros (Universidades, Institutos de Investigação, Indústria e Pequenas e Médias Empresas) de diferentes nacionalidades, na busca e desenvolvimento de tecnologias sustentáveis baseada em novas técnicas moleculares para a deteção sistemática de agentes patogénicos, tornando assim mais eficaz o controlo dos sistemas de água no que diz respeito à segurança microbiológica dos mesmos.
Em Portugal, e no caso específico do sistema instalado em Torres, no Concelho de Trancoso, as entidades envolvidas na melhoria da qualidade da água foram: o Instituto Superior Técnico, a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR) e a Enkrott – Gestão e Tratamento de Água, SA..
A implementação do sistema decorreu em Torres em 2017, numa zona de abastecimento até então sem qualquer tipo de tratamento ou sistema de desinfeção. Com a instalação do sistema e no decorrer do tempo de amostragem e estudo, foram alcançados resultados de evidente melhoria da qualidade microbiológica da água que serve a população deste aglomerado.
Conscientes do impacto futuro desta medida na saúde das pessoas consumidoras desta água, e com o terminus do projeto AQUAVALENS, a Enkrott, entidade que desenvolveu e concebeu a Estação Customizada de Desinfeção e Tratamento de Água, teve a amabilidade de doar ao Município de Trancoso, o sistema de tratamento instalado na localidade de Torres.
A cerimónia de entrega do equipamento, com a presença dos responsáveis das entidades envolvidas no projeto, teve lugar em Trancoso, no salão nobre da Câmara Municipal, no dia 2 de março de 2018.
https://www.cm-trancoso.pt/outras-categorias/enkrott-doou-sistema-de-tratamento-de-agua-ao-municipio-de-trancoso/
GNR DETEVE EM TRANCOSO UM IDOSO POR POSSE DE ARMAS
O Comando Territorial da Guarda, através do Núcleo de Investigação Criminal do Destacamento Territorial de Pinhel, ontem, dia 6 de março, em Trancoso, deteve um idoso de 81 anos, por posse proibida de armas. A GNR ao obter a informação de que o suspeito era detentor de diversas armas e que o mesmo não era possuidor de qualquer licença para o efeito, efetuou diligências de investigação que culminaram numa busca domiciliária, tendo levado à apreensão: Duas caçadeiras calibre 12; Uma pistola construída artesanalmente; Uma pistola de alarme; Munições diversos calibres; Uma faca de abertura automática. O suspeito foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.
http://radiof.gmpress.pt/gnr-deteve-trancoso-um-idoso-posse-armas/
terça-feira, 6 de março de 2018
18-3 Passeio TT de Jipes, Motos e Quads na Castanheira
https://www.facebook.com/135236539864931/photos/a.590956260959621.1073741832.135236539864931/1573974719324432/?type=3
segunda-feira, 5 de março de 2018
8-3 Documentário «MULHER REAL» em Trancoso
O Município de Trancoso apresenta no dia 8 de Março o Documentário «MULHER REAL» com Espetáculo = Igualdade de Género.
No âmbito do Plano Municipal para a Igualdade de Género, e no
enquadramento do Programa Direitos, Igualdade e Cidadania (2014-2020) somos também responsáveis pela implementação de ações promotoras da igualdade de género, para sensibilizar para as profundas e estruturais desigualdades que ainda persistem.
enquadramento do Programa Direitos, Igualdade e Cidadania (2014-2020) somos também responsáveis pela implementação de ações promotoras da igualdade de género, para sensibilizar para as profundas e estruturais desigualdades que ainda persistem.
O Documentário «MULHER REAL» reúne testemunhos de mulheres que no Concelho de Trancoso se atreveram a sonhar e viver além do género.
O encontro termina com uma criação dramatúrgica feita com a entrega dos jovens do ComTaTo (Grupo de Teatro amador), com o entusiasmo dos estudantes da Escola Profissional de Trancoso e com a amabilidade dos alunos da Universidade Sénior de Trancoso, no Convento São Francisco.
O encontro termina com uma criação dramatúrgica feita com a entrega dos jovens do ComTaTo (Grupo de Teatro amador), com o entusiasmo dos estudantes da Escola Profissional de Trancoso e com a amabilidade dos alunos da Universidade Sénior de Trancoso, no Convento São Francisco.
O público, as mulheres reais, e os não atores em palco tornarão este
encontro único e especial, em que as pessoas de Trancoso são as
protagonistas do seu processo.
encontro único e especial, em que as pessoas de Trancoso são as
protagonistas do seu processo.
TODOS são convidados no dia 8 de Março às 20h45 para a apresentação do DOCUMENTÁRIO «MULHER REAL DE TRANCOSO» no Cinema Municipal Jacinto
Ramos, e para assistir a uma teatralização da igualdade de género, para que possamos nos responsabilizar individualmente, e nos engajar coletivamente no projeto de uma comunidade que vive em igualdade.
Ramos, e para assistir a uma teatralização da igualdade de género, para que possamos nos responsabilizar individualmente, e nos engajar coletivamente no projeto de uma comunidade que vive em igualdade.
http://magazineserrano.pt/?p=27932
sexta-feira, 2 de março de 2018
OPINIÃO: Apascentar ovelhas em 2018
MIGUEL ROMÃO in publico.pt
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
28 de Fevereiro de 2018, 9:26
Como se passa de um território com dois pólos de concentração de oferta de serviços, emprego, habitação e pessoas (Grande Lisboa e Grande Porto) para um território multipolar?
O amor agora urbi et orbi apregoado pela descentralização e pela renovação do "interior" anda de mão dada – presume-se que, sorriso matreiro em riste, por aldeias e campos despovoados – com a previsível incapacidade de se assumirem decisões difíceis, mas necessárias, se porventura se quiser construir um país diferente. Porque é disso que estaremos a falar, se nos quisermos levar a sério nesta matéria. PUB Pode obviamente questionar-se se é isso absolutamente necessário e mesmo urgente. Mas não há como evitar uma ideia de um país diferente. E só há diferenças quando se está disponível para mudar... Mudar em quê? Como se passa de um território com dois pólos de concentração de oferta de serviços, emprego, habitação e pessoas (Grande Lisboa e Grande Porto) para um território multipolar, presumindo que não se sonha ingenuamente com dez milhões de pessoas a viver sorridentes em aldeias como a da Heidi e ganhando provavelmente a vida a especular em BitCoins enquanto apascentam as suas duas ovelhas nas horas vagas e colhem flores? Duas ou três coisas podem ser feitas. Desde logo o óbvio. Ninguém se mantém ou se muda para longe da faixa litoral urbanizada e industrializada se não tiver acesso a um emprego. Portanto, há que estimular a instalação de empregadores reais (e não sedes virtuais de empresas) em territórios viáveis mas até agora pouco atractivos. Como se atraem e deslocalizam empresas? Bem, da mesma forma que isso é feito há séculos: com dinheiro, deduções, incentivos; energia a preços competitivos; um match entre localização e actividade económica em concreto; e vias de comunicação e meios de transporte adequados. Depois, é preciso garantir que essas empresas têm efectivamente trabalhadores e portanto, pelo menos num período de tempo inicial, terá de se estabelecer um regime específico para quem aceite manter-se ou mover-se para esse território, que inclua uma ponderação favorável entre salário disponível e tributação, habitação, educação, acesso à saúde, etc., ou seja, tudo aquilo que normalmente faz alguém mudar de vida. Habitação, saúde e educação de qualidade são elementos estruturais para a atractividade de “novas” populações e, pensando nas duas últimas, hoje a tecnologia pode fazer maravilhas num e noutro caso, se assim se quiser. Para além de termos de assumir toda uma nova atitude em relação aos imigrantes. Fazem falta, devem vir, temos de os trazer activamente e não com a atitude cínica, meio caritativa meio oportunista, que tão bem sabemos assumir. Afinal, não deverão ser nem deverão ser vistos como heróis aqueles que mudem de Lisboa para Trancoso: queremos que mudem para Trancoso como o poderiam fazer para Londres ou para San Diego. Porque faz sentido e é compensador. Em sentido amplo. Ou só queremos captar para Trancoso personagens new age a quem o dinheiro repugna e que insistirão em meditar 24h/7? E todos os demais estarão condenados a comutar diariamente entre Loures e Lisboa até ao fim dos seus dias? Mas o nosso Estado, como é um grande empregador, pode também fazer directamente a sua parte. E pode sim começar a pensar em negociar transferências de serviços e de instituições para fora de Lisboa. Levando consigo mão-de-obra qualificada e novas famílias. Quando isso faça sentido. De forma programada. E tornando desde logo a circulação no nosso país efectivamente democrática. Quem pode pagar a generalidade dos preços das nossas portagens e dos nossos combustíveis de modo consecutivo? Ou os preços dos bilhetes de comboio, sem grandes garantias, para mais, de uma especial rapidez? Viver fora de Lisboa ou da faixa litoral não pode ser uma condenação a degredo ou a entrada num couto de homiziados moderno... Circular de forma acessível num território é cada vez mais um novo direito fundamental. Em França ou em Espanha existem milhares e milhares de quadros que circulam centenas de quilómetros por semana, maioritariamente de comboio, porque as viagens são rápidas, proporcionalmente mais baratas e garantem um padrão elevado de qualidade de vida, permitindo desde logo que se habite fora dos centros urbanos e se venha, apenas alguns dias por semana por exemplo, à urbe. Em suma: qualquer mudança que seja real e não simplesmente apregoada vai custar dinheiro, não há como dizer de outro modo. Mas o pior que poderia acontecer era daqui por uma década ou duas olharmos para o País, termos entretanto criado estruturas de decisão política adicionais ao nível local, termos remetido competências adicionais para autarquias, novas ou existentes, tornando ainda mais desiguais os serviços públicos, mas estruturalmente termos ainda o mesmo Portugal velho, sem pessoas, sem economia, sem energia e com poucas qualificações, com empregos apenas nas autarquias e numa ou noutra empresa resistente ou numa hotelaria sazonal. Mantermos aquilo portanto a que se convencionou designar “interior”, apesar de estarmos a falar por vezes de zonas próximas de centros urbanos espanhóis ou a apenas 60 minutos de Lisboa ou do Porto... Foram-se perdendo também sequencialmente grandes oportunidades para ajudar a criar centros que funcionassem como alternativas parciais a Lisboa e Porto, desqualificando a atractividade de diversos territórios. Nos anos 90, por exemplo, falando de uma realidade que conheço bem, criaram-se duas novas faculdades de Direito públicas em Portugal, uma verdadeira revolução nesta área. Onde? Em Lisboa (que já tinha uma, com um numerus clausus superior ao de todas as demais no País) e no Porto! Não foi por exemplo nas Universidades de Évora ou do Algarve, o que leva a que ainda hoje abaixo de Lisboa não exista oferta de formação superior ao nível do Direito.
https://www.publico.pt/2018/02/28/opiniao/opiniao/apascentar-ovelhas-em-2018-1804692
Professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
28 de Fevereiro de 2018, 9:26
Como se passa de um território com dois pólos de concentração de oferta de serviços, emprego, habitação e pessoas (Grande Lisboa e Grande Porto) para um território multipolar?
O amor agora urbi et orbi apregoado pela descentralização e pela renovação do "interior" anda de mão dada – presume-se que, sorriso matreiro em riste, por aldeias e campos despovoados – com a previsível incapacidade de se assumirem decisões difíceis, mas necessárias, se porventura se quiser construir um país diferente. Porque é disso que estaremos a falar, se nos quisermos levar a sério nesta matéria. PUB Pode obviamente questionar-se se é isso absolutamente necessário e mesmo urgente. Mas não há como evitar uma ideia de um país diferente. E só há diferenças quando se está disponível para mudar... Mudar em quê? Como se passa de um território com dois pólos de concentração de oferta de serviços, emprego, habitação e pessoas (Grande Lisboa e Grande Porto) para um território multipolar, presumindo que não se sonha ingenuamente com dez milhões de pessoas a viver sorridentes em aldeias como a da Heidi e ganhando provavelmente a vida a especular em BitCoins enquanto apascentam as suas duas ovelhas nas horas vagas e colhem flores? Duas ou três coisas podem ser feitas. Desde logo o óbvio. Ninguém se mantém ou se muda para longe da faixa litoral urbanizada e industrializada se não tiver acesso a um emprego. Portanto, há que estimular a instalação de empregadores reais (e não sedes virtuais de empresas) em territórios viáveis mas até agora pouco atractivos. Como se atraem e deslocalizam empresas? Bem, da mesma forma que isso é feito há séculos: com dinheiro, deduções, incentivos; energia a preços competitivos; um match entre localização e actividade económica em concreto; e vias de comunicação e meios de transporte adequados. Depois, é preciso garantir que essas empresas têm efectivamente trabalhadores e portanto, pelo menos num período de tempo inicial, terá de se estabelecer um regime específico para quem aceite manter-se ou mover-se para esse território, que inclua uma ponderação favorável entre salário disponível e tributação, habitação, educação, acesso à saúde, etc., ou seja, tudo aquilo que normalmente faz alguém mudar de vida. Habitação, saúde e educação de qualidade são elementos estruturais para a atractividade de “novas” populações e, pensando nas duas últimas, hoje a tecnologia pode fazer maravilhas num e noutro caso, se assim se quiser. Para além de termos de assumir toda uma nova atitude em relação aos imigrantes. Fazem falta, devem vir, temos de os trazer activamente e não com a atitude cínica, meio caritativa meio oportunista, que tão bem sabemos assumir. Afinal, não deverão ser nem deverão ser vistos como heróis aqueles que mudem de Lisboa para Trancoso: queremos que mudem para Trancoso como o poderiam fazer para Londres ou para San Diego. Porque faz sentido e é compensador. Em sentido amplo. Ou só queremos captar para Trancoso personagens new age a quem o dinheiro repugna e que insistirão em meditar 24h/7? E todos os demais estarão condenados a comutar diariamente entre Loures e Lisboa até ao fim dos seus dias? Mas o nosso Estado, como é um grande empregador, pode também fazer directamente a sua parte. E pode sim começar a pensar em negociar transferências de serviços e de instituições para fora de Lisboa. Levando consigo mão-de-obra qualificada e novas famílias. Quando isso faça sentido. De forma programada. E tornando desde logo a circulação no nosso país efectivamente democrática. Quem pode pagar a generalidade dos preços das nossas portagens e dos nossos combustíveis de modo consecutivo? Ou os preços dos bilhetes de comboio, sem grandes garantias, para mais, de uma especial rapidez? Viver fora de Lisboa ou da faixa litoral não pode ser uma condenação a degredo ou a entrada num couto de homiziados moderno... Circular de forma acessível num território é cada vez mais um novo direito fundamental. Em França ou em Espanha existem milhares e milhares de quadros que circulam centenas de quilómetros por semana, maioritariamente de comboio, porque as viagens são rápidas, proporcionalmente mais baratas e garantem um padrão elevado de qualidade de vida, permitindo desde logo que se habite fora dos centros urbanos e se venha, apenas alguns dias por semana por exemplo, à urbe. Em suma: qualquer mudança que seja real e não simplesmente apregoada vai custar dinheiro, não há como dizer de outro modo. Mas o pior que poderia acontecer era daqui por uma década ou duas olharmos para o País, termos entretanto criado estruturas de decisão política adicionais ao nível local, termos remetido competências adicionais para autarquias, novas ou existentes, tornando ainda mais desiguais os serviços públicos, mas estruturalmente termos ainda o mesmo Portugal velho, sem pessoas, sem economia, sem energia e com poucas qualificações, com empregos apenas nas autarquias e numa ou noutra empresa resistente ou numa hotelaria sazonal. Mantermos aquilo portanto a que se convencionou designar “interior”, apesar de estarmos a falar por vezes de zonas próximas de centros urbanos espanhóis ou a apenas 60 minutos de Lisboa ou do Porto... Foram-se perdendo também sequencialmente grandes oportunidades para ajudar a criar centros que funcionassem como alternativas parciais a Lisboa e Porto, desqualificando a atractividade de diversos territórios. Nos anos 90, por exemplo, falando de uma realidade que conheço bem, criaram-se duas novas faculdades de Direito públicas em Portugal, uma verdadeira revolução nesta área. Onde? Em Lisboa (que já tinha uma, com um numerus clausus superior ao de todas as demais no País) e no Porto! Não foi por exemplo nas Universidades de Évora ou do Algarve, o que leva a que ainda hoje abaixo de Lisboa não exista oferta de formação superior ao nível do Direito.
https://www.publico.pt/2018/02/28/opiniao/opiniao/apascentar-ovelhas-em-2018-1804692
Vento e gelo atingem souto e prejudica produção de castanha em Trancoso
CONFAGRI 01 MAR 2018
No concelho de Trancoso o vento e a camada de gelo atingiram 19 hectares de souto, com centenas de árvores danificadas e perdas de 50 por cento da próxima produção de castanha.
O peso do gelo provocou a quebra de ramos, com 60 por cento das árvores adultas danificadas e outros 20 por cento com perda total, afirmou Tomás Martins, presidente da Associação Empresarial do Nordeste da Beira, em declarações à SIC.
Joaquim Santos, produtor de castanha da região, afirma que centenas de árvores foram lesadas, das quais, algumas centenárias que levam muitos anos a chegarem à idade adulta, referindo ainda o facto dos ramos partidos virem a facilitar a entrada de doenças como o cancro do castanheiro e, por conseguinte, prejudicar ainda mais a produção da castanha.
Freixos, mimosas e plátanos também foram destruídos. Os trabalhos de limpeza estão para durar, com muitos ramos caídos que não suportaram a camada de gelo. Gelo que também cobriu o concelho de Trancoso, sendo o distrito da Guarda o mais afetado.
https://www.confagri.pt/vento-gelo-atingem-souto-prejudica-producao-castanha-trancoso/
quinta-feira, 1 de março de 2018
Video RTP: Gelo derruba árvores em Trancoso
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A ver:Gelo derruba árvores em Trancoso
Por causa do gelo, centenas de árvores e ramos caíram no concelho de Trancoso. Uma situação que causou problemas na circulação e nas comunicações.
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