O Ministério da Administração Interna anunciou que vai apoiar com perto de um milhão de euros a construção ou modernização de 17 canis. O investimento total para estas empreitadas, que são da responsabilidade dos municípios, ascende aos 3,9 milhões. A medida surge três meses depois de ter entrado em vigor a proibição de abate de animais saudáveis ou com doenças curáveis nos chamados centros de recolha oficiais de animais de companhia. Uma proibição que gerou controvérsia, por veterinários e municípios terem assumido não haver condições para acabar com os abates, por falta de espaço suficiente nas infra-estruturas existentes para albergar todos os bichos errantes. São 14 os municípios que viram aprovadas as suas candidaturas a apoios para resolver o problema - Fronteira, Vouzela, Nelas, Alandroal, Sousel, Oliveira de Frades, Castro Daire, Alijó, Terras de Bouro, Carregal do Sal, Trancoso, Valpaços, Pedrógão Grande e Tondela - a que se juntam a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, a Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral e o Agrupamento de Municípios de Castelo de Paiva e Cinfães. Antes de as empreitadas avançarem, serão celebrados contratos-programa entre a administração central e as autarquias. “Recorde-se que o Orçamento do Estado para 2019 também prevê a transferência para a administração local de 1,5 milhões de euros para a criação de uma rede efectiva de centros de recolha oficial de animais de companhia”, refere ainda o Ministério da Administração Interna, que não explica, porém, qual o horizonte temporal para os canis ficarem prontos.
https://www.publico.pt/2018/12/21/sociedade/noticia/vao-gastos-39-milhoes-construir-modernizar-canis-1855674
Este blog NdT "Notícias de Trancoso" visa ser um sitio onde queremos reunir todas as notícias sobre o concelho de Trancoso (Portugal) e onde todos poderão saber mais sobre o que se passou ou vai passar no concelho e para isso contamos com todos os que nos queiram fazer chegar as notícias, os eventos, os cartazes, as fotos, etc... sobre o concelho de Trancoso (Portugal). Envie para noticiasdetrancoso@gmail.com, obrigado. 30-05-2017 NdT = Notícias de Trancoso
domingo, 23 de dezembro de 2018
Trancoso investe em Nova Área de Acolhimento Empresarial
A empreitada deverá estar concluída no próximo Verão e permitirá disponibilizar 15 novos lotes a potenciais investidores.
As obras de ampliação da Zona Industrial de Trancoso tiveram início oficialmente esta quinta-feira, dia 20 de dezembro.
O terreno, com 48000 metro quadrados de área total, permitirá à Câmara Municipal a disponibilização a potenciais investidores de 15 lotes de terreno infraestruturado para instalação de novas unidades industriais.
O projeto representa um Investimento de 844.574,11 euros (mais IVA) a que corresponde uma comparticipação de 710.025,32 euros pela FEDER.
A sessão pública de assinatura do Contrato de Empreitada relativo às obras da Área de Acolhimento Empresarial de Trancoso realizou-se no passado dia 2 de novembro, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho de Trancoso.
https://beira.pt/portal/noticias/municipio-de-trancoso-investe-em-nova-area-de-acolhimento-empresarial/
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Quercus considera injustificável abate de árvores em Trancoso
A Quercus, através do Núcleo Regional da Guarda, teve conhecimento do abate de árvores de grande porte, autóctones, que rodeiam a Estrada Nacional EN 226 entre Trancoso e Ponte do Abade, o qual está a gerar críticas devido à destruição do importante património natural.
Na última semana uma empresa contratada pelas Infraestruturas de Portugal, tem estado a cortar árvores junto da EN226 entre Rio de Mel e Trancoso, nomeadamente freixos e pinheiros-bravos em bom estado sanitário, sem que se vislumbre o motivo.
A Quercus, num comunicado enviado à imprensa, refere que questionou de imediato a Infraestruturas de Portugal tendo sido informada que a intervenção em curso decorre no âmbito das limpezas das faixas de gestão de combustível e em conformidade com a legislação em vigor, estando, contudo, a aguardar mais esclarecimentos.
Na base está uma legislação desajustada da realidade, o Sistema Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios, estabelecido pelo DL n.º 124/2006, entretanto alterado mais recentemente pela Lei n.º 76/2017, de 17 de agosto, a qual prevê que nas faixas de gestão de
combustível exista uma distância de copas de 4 metros entre as árvores. Entretanto, foi aprovado o DL n.º 10/2018, de 14 de fevereiro, que alegadamente clarifica os critérios para as faixas de gestão de combustível, onde acresce que os eucaliptos e pinheiros-bravos tem que ter as copas afastadas 10 metros, o que é uma incoerência em termos técnicos, segundo diversos especialistas.
combustível exista uma distância de copas de 4 metros entre as árvores. Entretanto, foi aprovado o DL n.º 10/2018, de 14 de fevereiro, que alegadamente clarifica os critérios para as faixas de gestão de combustível, onde acresce que os eucaliptos e pinheiros-bravos tem que ter as copas afastadas 10 metros, o que é uma incoerência em termos técnicos, segundo diversos especialistas.
De acordo com a Quercus, no caso das faixas de gestão de combustível junto das estradas, a largura são 10 metros, pelo que para “cumprir esta legislação teria que ser feita uma razia que aumentava a desflorestação do País, apesar da contestação social”.
No caso da EN226, a maioria dos terrenos que confrontam com a estrada são agrícolas, com pastagens, pelo que “nem existe a continuidade com povoamentos florestais que aumentasse o perigo de incêndio”, lê-se no comunicado.
A Quercus já alertou o Governo para a necessidade de alterar a legislação referida e espera que as Infraestruturas de Portugal terminem esta “ação bárbara” para que no futuro possam promover a gestão do arvoredo de forma sustentável e coerente.
https://www.ambientemagazine.com/quercus-considera-injustificavel-abate-de-arvores-em-trancoso
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
O comerciante mais antigo da região está em Vila Franca das Naves
Aos 85 anos de idade, António Tibúrcio Lopes levanta-se todos os dias às seis da manhã e às nove em ponto abre a sua loja em Vila Franca das Naves (Trancoso). Apesar da idade provecta, o comerciante «não se atrasa nem deixa a clientela à espera», como diz Celeste Madeira, uma vizinha e cliente que o conhece «de sempre». Nasceu em Sebadelhe da Serra, em 1933, e começou a trabalhar aos 11 anos ao balcão da mercearia do padrinho – «fiz exame da quarta classe numa quinta-feira e no sábado estava ao balcão», recorda. Aos 16 anos, o padrinho mandou-o para Vila Franca das Naves onde abriu uma nova mercearia. Foi nesta vila que António Tibúrcio Lopes se fez homem e comerciante reconhecido. Com o “patrocínio” do padrinho e a «vontade férrea de vencer na vida», o “senhor Lopes”, como é conhecido entre os fregueses, leva 70 anos atrás do balcão, todos os dias, na mais atípica, anacrónica e polivalente loja de comércio tradicional da localidade. Na mercearia do senhor Lopes podemos encontrar batatas e legumes produzidos «na terra», o queijo da vila, miudezas, garrafas de lixivia amontoadas ao lado dos tapetes e das malhas para «as senhoras». No meio da desordem, o comerciante encontra tudo o que os seus habituais clientes procuram, das tripas para os enchidos em época de matança à pedra para afiar a gadanha, porque «ainda há quem precise de comprar estas coisas», garante o senhor Lopes. «Ali tenho feijão papo-de-rola, feijão catarino, feijão frade, grão-de-bico, tremoço seco e alhos, que compro aos agricultores», aponta. Estes produtos estão lado a lado com os detergentes, os pijamas ou as garrafas de refrigerantes e dos sumos. Na loja do senhor Lopes «há de tudo, como na farmácia», sublinha a freguesa Maria dos Remédios. «Como na farmácia não, que aqui há de tudo e na farmácia não», corrige outro cliente, ao fundo da loja, enquanto pede uma caixa de Omo e uma vassoura. E quando falta alguma coisa, António Lopes informa que «não há, mas amanhã já tenho» porque aqui não se pode perder um cliente mesmo quando o pedido não faz parte da habitual e vasta oferta de produtos da casa. Empreendedor, António Lopes teve também uma agência de viagens na localidade, «nos anos setenta e oitenta», e vendeu «muitos bilhetes para o Brasil e para a França, nos tempos da pobreza e da emigração». Este negócio fechou «há alguns anos porque agora compram-se os bilhetes na Internet», justifica. Multifacetado, o comerciante foi também autarca: «Fui o primeiro presidente da Junta eleito depois do 25 de abril e vereador da Câmara de Trancoso nesse tempo», recorda o octogenário. Deixou a política ao fim de dois mandatos desiludido e angustiado, pois «uma pessoa não pode andar a prometer e depois não cumprir», considera António Lopes, que exemplifica com «uma rua que que prometemos e nunca foi feita». Além disso, acrescenta, «o presidente da Câmara dizia-me uma coisa e fazia outra». Hoje, quase a fazer 86 anos – em abril –, o lojista continua «de manhã à noite» no seu comércio e ainda tem tempo para o Rancho Folclórico, de que é um dos mais entusiastas – e quando se lhe pergunta se ainda dança, a resposta é imediata: «Não havia de dançar?». Sempre em grande agitação entre a desordem da mercearia, António Lopes explica que o filho «é cardiologista em Coimbra» e a filha tem «uma galeria de arte no Porto». Apesar da idade, não «dá confiança» aos médicos: «Tenho uns 11 médicos na família, mas não me tratam da saúde, não preciso. Há tempos fui operado à anca, foi o meu neto que me arranjou um colega, porque não é a especialidade dele, mais nada!», revela. Com a família longe de Vila Franca das Naves, o comerciante fecha a porta quando precisa «mas é raro», porque aquele que é porventura o mais antigo comerciante do país no ativo, sozinho, continua a abrir a loja todos os dias entre as nove da manhã e as sete da tarde.
https://www.ointerior.pt/
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quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
O turismo religioso de raiz judaica atrai gente de todo o mundo interessada em conhecer as sinagogas
O Turismo está “a cumprir bem” o seu papel no combate ao despovoamento, considera o presidente da Turismo Centro, Pedro Machado, que vaticina que “o luxo do século XXI vai ser o Interior de Portugal”. O líder da Entidade Regional que agrupa cem municípios do Centro do país, muitos deles situados em territórios de baixa densidade, considera que o Interior tem valores exclusivos que asseguram o seu futuro como destino turístico de exceção, capaz de atrair visitantes de todo o mundo. “A melhor parte do melhor destino do mundo é o Interior do país“, garante Pedro Machado, numa referência ao facto de Portugal ter sido escolhido esta semana, pelo segundo ano consecutivo, como o “melhor destino turístico do mundo”, de acordo com os prémios World Travel Awards. Em 2017, o país bateu mesmo o recorde de visitantes, acolhendo mais de 24 milhões de turistas e crescendo cerca de 12% ao ano. Para esta proeza contribuiu muito a região Centro, que apresenta níveis de crescimento superiores à média nacional. Pedro Machado considera que o Interior do país, em especial a zona Centro, é um produto turístico valioso e com muito futuro, uma vez que está longe de esgotar o vasto leque da sua oferta. E nem mesmo os incêndios de 2017, que devastaram a região deixando um rasto de destruição e morte, e a tempestade tropical Leslie, que provocou milhões de euros de prejuízos, ensombram o potencial de crescimento do Interior. O responsável da Turismo Centro garante que o sector do Turismo tem sido decisivo para travar o avanço da desertificação, atraindo visitantes, mão-de-obra qualificada e moradores a territórios de baixa densidade, que enfrentam problemas difíceis relacionados com o envelhecimento das populações. Nos últimos anos, implantaram-se em algumas zonas do interior centro do país grandes unidades hoteleiras, os designados “Hotéis Destino”, baseados em modelos de negócios muito competitivos, e que, em alguns casos, têm tanta ou mais notoriedade nos mercados do que a própria região. Outro factor decisivo no combate ao despovoamento têm sido as dezenas de empresas de animação turística nascidas nos últimos anos no Centro do país. Lideradas quase sempre por gente jovem, que se instalou no Interior, estas empresas dedicam-se ao chamado turismo activo e desportivo. As suas actividades passam pelo cicloturismo, pedestrianismo, marcha de montanha, ‘rafting‘ e até corridas de carrinhos de rolamentos, como é o caso de uma empresa que se fixou na aldeia de xisto do Mosteiro, em Pedrógão Grande. “Os melhores percursos para este tipo de actividades estão no Interior do Centro do país”, garante Pedro Machado, que destaca a capacidade de atracção que estas empresas exercem sobre jovens urbanos. “São novas empresas, com novos modelos de negócio, alavancadas por gente jovem”, refere Machado. O líder da Turismo Centro destaca ainda a contínua “estruturação de novos produtos turísticos” no interior do Centro do país. O turismo religioso de raiz judaica em Tomar, Belmonte, Trancoso e outras zonas da serra da Estrela, atrai gente de todo o mundo interessada em conhecer as sinagogas dos chamados judeus marranos, e a prática de actividades que tiveram de ser escondidas durante séculos. Em Belmonte, por exemplo, já existem unidades hoteleiras “kosher“, que respeitam as práticas judaicas no que respeita a alimentação e alojamento. Há diversos nichos de mercado com novos produtos, garante Machado, lembrando o sucesso dos Museu dos Judeus e do vizinho Museu das Descobertas, em Belmonte, terra de nascimento do navegador Pedro Álvares Cabral, descobridor do Brasil. “O Turismo está a cumprir no Centro o seu papel no combate à desertificação e às assimetrias. Com atitude, novos produtos, novos mercados, apostando na qualidade do serviço e na competitividade dos produtos diferenciados”, resume o presidente da Turismo Centro. ZAP // Lusa
https://zap.aeiou.pt/luxo-seculo-xxi-interior-portugal-230681
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segunda-feira, 3 de dezembro de 2018
Comemorações do 10.º Aniversário da GNR do Comando Territorial da Guarda em Trancoso
O Comando Territorial da Guarda comemorou, no dia 2 de dezembro, em Trancoso o seu 10.º aniversário, também conhecido pelo Dia da Unidade.
No decorrer das comemorações, foi realizada uma cerimónia militar junto às Portas D'el Rei que contou com as alocuções alusivas ao ato pelo Comandante da Unidade, Coronel Cunha Rasteiro, e com o discurso da secretária de Estado Adjunta e da Administração Interna, Dr.ª Isabel Oneto.
No final foram entregues as condecorações a alguns militares, bem como, homenageados os militares já falecidos.
No final foram entregues as condecorações a alguns militares, bem como, homenageados os militares já falecidos.
https://www.facebook.com/cmtrancoso.pt/posts/1068796096633999?__xts__%5B0%5D=68.ARCZ5ekbec7GpMenh1oHZzN0Eqepa97k3QIPNnVtkeycdmpL_KOsG2xjB_NzH9DnzsfaVpWGvMBof-EW5Zk6Qe4IYUhJgb4k5-0eSz6x29w4lUfiOJGPEed38KYEufh3zmfcPgbI4dufKHDxzG-eXRyr3hwR_2r-oTLnM7IaikB7Goa49x73k-dmcZLSJWsm0DfSXl6fb19ncpNyErxLin61IzBQBjeFscA5EyT3qMI497wZmcmd4JYKrG-JY5O5940Jl24cMxO7TG2jhZ2gjRbfcNO5lvu5tXG239EXpUGlrhhZJOcLOcnat9NsH6gnb2lociCE_Va0h5wgoxsZPFioFMc7D3V5bKTAao25TEXhR34KxAcw4hNl&__tn__=-R
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